terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sobre o ser.

O conceito de sentimento se perdeu com o tempo, e se tornou banal.
O amor se tornou algo comum, e o que antigamente se dizia apenas para a pessoa amada, se diz para qualquer um. O "eu te amo" é o mesmo que "você é legal"
Num mundo destes, é difícil saber se interpretamos algo corretamente.
Levanto tudo isso em conta, esqueça os sentimentos. Pense na capacidade de não sentir.
As possibilidades da vida tornar-se monótona e sem nenhuma alteração considerável são muitas, tantas as quais se equivalem a inteligência humana, que não necessariamente está ligada aos sentimentos.
Na verdade, se usa muito dela. Dissimular o que se sente chega a ser cada vez mais natural. Na falta ou desprezo pelos sentimentos, o individuo que realmente se conhece tem a opção de iludir. Conhecer a si mesmo faz com que se saiba como se iria reagir, analisando o outro "por sua ignorância eu sei que o odiaria"; "por sua aparência, cairia de amores." Obviamente, isso não trás obrigações; Dá a chance de escolha: Eu sei que agiria assim, mas quero agir assim? Eu agiria assim mesmo que me prejudicasse. Mas e agora?
De todas as formas, uma certeza é certa.

A questão é a certeza e a analise, não de si, mas do impacto do que o outro causa em nós.

E são poucas as pessoas que se pode dizer, com toda a certeza: Com você, seria mais facil, porque eu simplesmente tenho certeza de que faria qualquer coisa por ti.

Bons sonhos.

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