quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Porque ela não chora, mas sempre tem lagrimas no olhar.



"O sinal do pátio da escola toca de novo
Nuvens chuvosas vêm para brincar novamente
Ninguém disse pra você que ela não está respirando?
Olá sou sua mente dando a você alguém para conversar.


Olá...?"


A solidão é algo dificil de se livrar. Mas dificil ainda, é quando estamos cercados de pessoas, e continuamos invisiveis. A sensação de respirar, ouvir apenas seus passos, e ver que tudo tem cor, menos você, dá a impressão de que tudo está rapido demais para acompanhar.
Mas você, você continua lentamente... caindo.

"Se eu sorrir e não acreditar
Logo eu sei que irei despertar deste sonho
Não tente me consertar, não estou quebrada
Olá, eu sou a mentira vivendo para você, para que você possa se esconder

Não chore..."

Isso é tão engraçado! Nas fotos, você é a figura embaçada, nas lembranças, aquela que desejam esquecer, nos momentos, apenas um sonho.
Ah! Isso está me matando! Se bem que não faz diferença para ninguem.
Mas que droga!! Eu estou gritando, usando todo meu folego para chamar seu nome, você não está me ouvindo? Você não pode me ouvir?

Você ainda quer me ouvir?

"De repente eu sei que não estou dormindo
Olá, ainda estou aqui
Tudo o que restou do ontem..."

E pior do que fazer parte apenas do passado, é ser o passado que querem esquecer.
As pessoas te encaram, pensam de decifrar, acham que sabem tudo por saber teu nome, e enquanto isso, a menina boba que finge ser forte, chora escondida aproveitando que os outros nao podem escutar. Usa uma mascara com seu sorriso mais lindo, enquanto está fragil, fraca. Abraça para proteger quando quer ser abraçada.
Incrivel, é que, mesmo quando tudo é feito para quebrar, a menina ainda contava com o apoio, e, por contar tanto com alguem que iria segura-la, é que caiu tão feio.

E é nos momentos em que nos sentimos sozinhos, sentimos raiva por nao conseguir odiar, e mesmo querendo que nos protegam, vamos proteger esperando que nos estendam a mao - e isso, geralmente, nao acontece - que nos agarramos aos sonhos. Sonhos que nos mesmo criamos - já que nao podemos perder o que nunca foi nosso, nem real. -

E aquela menina se agarrou a sua caixinha de música, com as melodias que compos para um amor que nunca existiu, ao caderno em que escreveu palavras, cartas que nunca enviou e estao guardadas em uma gaveta, palavras que jamais alguem vai ler.
E naquela caixinha ela só guardava quatro coisas: um beijo, um anel, um sorriso e um botão de rosa.

Um sonho, um objeto, uma esperança e uma lembrança.

Bons sonhos.

Trechos da música Hello - Evanescence .


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